Essas capitais brasileiras podem sumir com o avanço do mar antes do final do século, diz novo estudo

Ambientalistas apontam possíveis danos causados pelo avanço do mar em cidades brasileiras. (Foto: Rafa Neddermeyer, Agência Brasil)

Pesquisa revela que aumento no nível do oceano pode impactar vários municípios na América do Sul, incluindo destinos turísticos

Um estudo da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), de Singapura, revelou que duas grandes capitais brasileiras estão ameadas pelo avanço do nível do mar. De acordo com a pesquisa, elas podem até sumir.

Além das cidades brasileiras, outras grandes metrópoles latinas estão na mira do oceano. E o alarme fica por conta do prazo: tudo isso deve acontecer antes do final do século.

Os pesquisadores descobriram que o mar deve sumir até 1,9 metro se as emissões de carbono continuem em alta e seus impactos não sejam compensados.

Cidades que irão submergir no Brasil, caso nada seja feito

Duas das maiores capitais estão na lista de riscos do aquecimento global: Rio de Janeiro e Porto Alegre.

A estimativa, divulgada em janeiro de 2025, reforçou a emergência de ações que possam frear os impactos da crise climática.

Segundo o portal Terra, o estudo intitulado “Fusão de projeções probabilísticas da elevação do nível do mar” informa que, metrópoles inteiras poderão ficar cobertas pela água, como o Rio de Janeiro.

Além da capital carioca, banhada pelo Atlântico, Porto Alegre, também deve ser afetada, por estar próxima a rios e lagoas. Os impactos devem ser intensificados com transbordamentos e erosão.

Outras cidades latinas sob risco

Além dos territórios brasileiros citados na análise, outras localidades sul-americanas também estão sob ameaça, segundo o jornal O Globo teve acesso. 

O levantamento divulgado indica que as seguintes cidades podem ser severamente impactadas:

  • Rio de Janeiro, Brasil
  • Porto Alegre, Brasil
  • Punta del Este, Uruguai
  • Barranquilla, Colômbia
  • Maracaibo, Venezuela
  • Entre Ríos e Buenos Aires, Argentina

Em Barranquilla, por exemplo, o risco de inundação está associado à localização da cidade na foz do rio Magdalena. Já Punta del Este, famoso destino turístico, pode perder parte importante de sua faixa de areia.

O que pode ser feito

Ainda de acordo com O Globo, a organização ambiental Earth alerta que apenas a redução das emissões não será suficiente para conter a catástrofe. 

As cidades vão precisar se adaptar com medidas radicais, como a implantação de barreiras contra inundações e preparos de sistemas de emergência para eventos climáticos extremos.

O relatório também revela que, se nada for feito, as próximas gerações poderão ter de lidar com migrações em massa devido ao colapso ambiental dessas cidades.

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Fonte: NSC Total

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